O Brasil não deu sorte no sorteio dos confrontos da primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis. Após a vitória esmagadora contra a Rússia no último final de semana e a consequente volta à elite depois de dez anos, a equipe nacional vai estrear na competição fora de casa contra os Estados Unidos.
A equipe norte-americana – formada por John Isner, Sam Querrey e os irmãos Bryan – parou esse ano apenas diante da Espanha, no saibro e fora de casa. Os yankees são os maiores vencedores da história da Davis, com incríveis 32 títulos. A superfície dura deve ser a escolha óbvia de nossos adversários, já que os tenistas de simples apostam muito no saque e os ótimos duplistas possuem resultados muito mais relevantes nesse tipo de quadra. Fora os quatro atletas que enfrentaram a Espanha, os Estados Unidos ainda tem Mardy Fish, também especialista em quadras rápidas.
Brasil e Estados Unidos já se enfrentaram quatro vezes pela Copa Davis. Os três primeiros confrontos aconteceram antes da Era Profissional do tênis, com vitória dos Estados Unidos em 1932 e 1957, ambos por 5 a 0 e dentro da casa dos norte-americanos, e um triunfo solitário do Brasil por 3 a 2 em 1966, quando recebeu a série em Porto Alegre e contava com Thomaz Koch. No último encontro, em 1997, o Brasil perdeu na primeira rodada do Grupo Mundial em Ribeirão Preto com Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni na equipe.
Nos outros confrontos sorteados nesta quarta-feira, a atual campeã Espanha recebe o Canadá. A Croácia recebe a Itália e a Bélgica vai à Sérvia. No duelo mais fraco tecnicamente, o Cazaquistão recebe a Áustria. A França não deve ter dificuldades contra Israel em casa. Os melhores confrontos ficaram por conta de Argentina e Alemanha, com mando dos Hermanos, e República Tcheca e Suíça.
Os jogos acontecem do dia 1 ao dia 3 de fevereiro do ano que vem.
Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.
O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.
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