Alshamar: Foi muito bonito ver a sueca Therese Alshamar, a menos de 1 mês de fazer 34 anos, levar o ouro no 50 livre. Velocista nata,
faltava uma coisa para ela. Em 2000, foi duas vezes prata perdendo para Inge de Brujin no 50 e 100 livre. Desde então, ganhou diversos títulos na curta e em provas de 50 borbo na longa. Faltava ganhar o 50 livre em uma grande competição, e foi dessa vez, com 24″14, segundo melhor tempo da história sem trajes. Onze anos depois de Sidney, a revanche, vendo do alto do pódio duas holandesas com a prata (Kromowidjojo, 24″27) e bronze (Veldhuis, 24″49).
50 estilo: Nas provas de 50 estilo do último dia, os velocistas levaram a melhor sobre os especialistas no estilo. Hardy levou o ouro (30″19) e Soni, campeã do 100 e 200 peito, ficou em terceiro (30″58). Entre as duas americanas, a prata foi para a russa Yuliya Efimova, 3 décimos atrás de Hardy. No 50 costas, o campeão do 100 Camille Lacourt perdeu o ouro por 7 centésimos para o britânico Liam Tancock , recordista mundial da prova com trajes e agora bi-campeão mundial.
Mais um pra Lochte: Sem adversários à altura na piscina e mais cansado no último dia de competição, Lochte levou o 400 medley reinando absoluto em todos os parciais, marcando 4’07″13, suficientes para vencer mas não para bater a melhor marca do mundo sem trajes, o 4’06″22 de Phelps em Melbourne-2007. Última prova dele na competição, o 400 medley coroou o quarto ouro individual de Lochte na competição (além da prata no 4×100 livre e ouro no 4×200) com vitórias incontestáveis, vencendo Phelps nas duas disputas entre os dois e se consagrando como o primeiro homem a bater sem trajes um recorde estabelecido com os super maiôs.

Beisel: a americana prestes a completar 19 anos ganhou seu primeiro título em grande competição, desbancando a campeã olímpica Stephanie Rice e marcando o melhor tempo da história sem trajes (4’31″78), depois de chegar como sensação à Pequim com apenas 15 anos e ficar em quarto na final. Rice explorou seu borbo e costas fortes e virou na frente na metade da prova, mas a parcial do costas de Beisel (1’08″6, a melhor da disputa) permitiu que ela encostasse e abrisse no peito (1’17), enquanto a britânica Hannah Miley encostava em Rice. Na frente a partir do 250, Beisel não largou mais a ponta, fechando 1″01″9 para conseguir o ouro. Na acirrada disputa pela prata, a britânica levou a melhor na unha, ganhando de Rice por um centésimo.
Por pouco: apesar de uma das formações mais fracas do revezamento medley norte-americano dos últimos anos, Phelps e a garra de Adrian, depois de ficar de fora do pódio dos 50 e 100 lvire, fizeram a diferença. O Japão, que vem conseguindo medalhas na prova nos últimos campeonatos principalmente pelo costas (Irie) e peito (Kitajima) muito fortes, liderou até a queda do último nadador na água, que com uma parcial bem mais fraca colocou a equipe em quarto. Os EUA, quartos após a parcial do peito, começaram a buscar com Phelps (50″57), e Adrian sai muito bem, e tão empolgado que quase coloca tudo a perder, passando com fortíssimos 21″7 e cansando na volta, para fechar a parcial de crwal com 47″6, quase alcançado nos metros finais por Magnussen. Melhor para os EUA, que com 3’32″06 garantiram o ouro, seguidos de Austrália e Alemanha.
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