As Olimpíadas de 2016 marcarão a primeira participação brasileira no badminton. Em 2012 foi por pouco: Daniel Paiola terminou em sexto reserva na luta pela vaga, depois de um ciclo olímpico intenso em treinamentos e competições fora do país. Bancando os investimentos, ele saltou de 386 no ranking mundial em fevereiro de 2009 para 62 em sua melhor posição. Antes das Olimpíadas, ele ficou na 86a posição, muito próximo da vaga para os Jogos.
Há uma semana, a Confederação Brasileira de Badminton enviou comunicado falando sobre projeto elaborado para o ciclo olímpico. O projeto, que contempla despesas com treinamentos e competições internacionais, está sendo analisado pelo COB, que dará um posicionamento até o final do mês. A recomendação da Confederação é que os atletas façam a pré temporada em seus clubes ao longo do mês, para estarem aptos a serem selecionados para o projeto.
Paiola já havia dito em entrevista ao Esporte em Pauta que pretendia fazer o ciclo olímpico no Brasil. Há uma grande possibilidade que seu técnico, o português Marcos Vasconcellos, passe a treinar a seleção brasileira.Ele treinou o grupo para o Pan e Sulamericano, disputados no segundo semestre do ano passado, competições em que o Brasil se consolidou como principal nome da América do Sul (perdeu apenas nas duplas masculinas, levando todos os demais ouros) e um dos mais fortes das Américas (uma prata e três bronzes).
Em entrevista ao Brasil no Rio, o diretor técnico da Confederação destacou o trabalho de Vasconcelos no Pan, em especial a conquista inédita do bronze por equipes. Ele disse que era “provável” que o português ficasse aqui nos próximos anos e que a Confederação quer que os atletas treinem no país. O projeto em análise pelo COB deve tratar de uma seleção permanente, treinada por Vasconcellos. 
Depois de Paiola, que hoje aparece como número 111 do ranking mundial, o Brasil tem como melhor posição no ranking o resultado da dupla Paula e Fabiana, 116 no ranking de duplas. No feminino individual, a melhor brasileira é Yasmin Cury, na 169a posição, seguida de Fabiana Silva, em 209. Na base, o resultado mais promissor é de Luana e Lohaynny Vicente, de 18 e 16 anos, que surgiram no Miratus, projeto social no Rio de Janeiro. Ainda com 15 anos, Lohaynny caiu apenas nas quartas de final do PAN de Guadalajara.
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