
No primeiro de quatro confrontos entre o brasileiro Alan Fonteles e o sul-africano Oscar Pistorius, o brasileiro levou a melhor. Correndo para 21s45, Fonteles superou o favorito Pistorius, que disputou também as Olimpíadas de Londres, por sete centésimos, ultrapassando o adversário nos metros finais. Blake Leeper foi terceiro com 22”46.
Uma semana depois do fim dos Jogos Olímpicos, são os atletas brasileiros das categorias de base que competem pelo mundo no início do novo ciclo olímpico. As três modalidades precisam de renovação nas categorias de adulta: o futebol feminino, polo aquático e maratonas aquáticas. No Brasil, acontecem nacionais de base do judô, atletismo e ginástica artística
Em uma prova improvável, Stephen Kiprotich, de Uganda, surpreendeu os quenianos e levou o ouro na maratona aos 23 anos de idade, depois de um sprint no quilômetro 38, em um momento em que os quenianos Kirui e Kipsang lideravam e ele vinha um pouco atrás. A partir dai, Kiprotich abriu e liderou até o final, vencendo com 2:08:01. Os três brasileiros na prova terminaram, entre os 15 primeiros, e Marilson dos Santos, em 5º, fez o melhor resultado do atletismo brasileiro em Londres
Hoje foi a vez dos Estados Unidos brilharem no atletismo, levando três ouros em quatro finais disputadas, e subindo para a liderança do quadro de medalhas da modalidade, agora com cinco ouros e 20 medalhas. Allyson Felix (200m feminino), Brittney Reese (salto em distância), Aris Merrit (110 com barreira masculino) e a russa Natalya Antyukh (400 com barreira feminino) foram os vencedorias do dia
Depois de Fabiana Murer, agora foi a vez de Maurren Maggi parar nas eliminatórias. A campeã olímpica do salto em distância não conseguiu superar os 6,37m e ficou em 15º na classificação geral. Para avançar à final, a brasileira tinha que ficar entre as 12 primeiras ou saltar 6,70m. Em Pequim, quando levou o ouro, Maurren saltou para 7,04m. Seu melhor salto na temporada era 6,85m, que seria suficiente para avançar
Depois de um ciclo olímpico complicado, Isinbayeva chegou a Londres para fazer história, depois de demonstrar alguma recuperação desde o final do ano passado para cá, quando venceu o Mundial Indoor. Não deu. A bicampeã olímpica saltou para buscar mais um ouro e se tornar a primeira tricampeã olímpica do atletismo, mas esbarrou na norte-americana Jennifer Suhr, na cubana Varisley Silva e na marcação de 4,75m, que não conseguiu superar
Geisa Arcanjo foi bem na manhã desta segunda-feira, terminando as eliminatórias do arremesso de peso na 11a colocação, depois de arremessar 18,47m na segunda tentativa. Fabianho Peçanha foi segundo em sua bateria dos 800m e passou para as semifinais; Ronald Julião foi mal e parou nas eliminatórias
Em um dos momentos mais aguardados dos Jogos Olímpicos, talvez o maior entre todas as modalidades, Usain Bolt não decepcionou. Saindo mal, como de praxe, e levando na corrida, como sempre, Usain Bolt deu 41 passadas para provar a eficiência de sua corrida, bater seu recorde olímpico e confirmar o favoritismo, afastando qualquer rumor de que estaria mal ou machucado, como chegaram a estampar as manchetes no início do ano. Bolt é bicampeão olímpico no 100 rasos. O que esperar do 200?
Enquanto no mundial do ano passado as quenianas ficaram com as três primeiras colocações tanto na maratona como nos 10.000m, dessa vez as duas provas foram vencidas por atletas da Etiópia, Dibaba no 10.000m e Gelana na maratona. Dibaba se torna a primeira mulher a vencer a prova em duas Olimpíadas consecutivas
Se na natação faltou o ouro para a Gra Bretanha, no primeiro dia de atletismo os anfitriões tiveram um dia de ouro. Começou com Jessica Ennis, que confirmou o favoritismo no heptatlo e venceu a disputa contra a russa Tatyana Chernova, continuou com o ouro no salto em distância para Greg Rutherford, e foi corado pela vitória de Mo Farah no 10.000, se tornando o primeiro não africano a vencer a prova desde as Olimpíadas de 1984