
Quatro anos depois de ficar a quatro centésimos das Olimpíadas, em um 100 peito com quatro nadadores abaixo do índice, dessa vez Felipe Lima garantiu vaga para os Jogos. O nadador carimbou passaporte na última seletiva, ao fazer o sexto melhor tempo do mundo este ano. Em entrevista ao Esporte em Pauta, ele afirmou que a pressão sentida na seletiva brasileira foi maior do que a que encontrará em Londres, onde sabe que terá que nadar abaixo de 1’00 para entrar na final
O Flamengo venceu o último revezamento da competição, o 4×100 medley masculino, com César Cielo ultrapassando o Pinheiros, que fechou com Marcelo Chiereghini, na última parcial. Com o resultado, somado ao recorde sulamericano de Mireya no 400 livre , o clube ultrapassou o Pinheiros na última etapa e é o campeão geral do Troféu Maria Lenk, título que não conquistava desde 2002
A nadadora de 36 anos atingiu o índice para sua terceira Olimpíada, ao nadar para 1’00”74, abaixo da marca de 1’00”82 exigida. A nadadora já tinha nadado abaixo do índice mas teve a marca anulada após testar positivo para metilhexanamina. No masculino, Thiago melhorou o tempo da manhã e nadou para 53”86. O nadador está classificado para a prova, juntamente com Daniel Orzechowski, do Pinheiros, que fez 54”20 pela manhã
Técnico do PRO-16 também esperava tempo melhor de Cielo no 100 livre mas disse que desempenho não muda foco para Londres. Albertinho ainda comentou que a mudança do programa de provas ficou mais estressante para os velocistas. O técnico avaliou positivamente o desempenho do PRO-16, com todos os seis nadadores nadando abaixo do índice olímpico
O nadador do Pinheiros Daniel Orzechowski conseguiu índice olímpico da prova de 100 costas, durante as eliminatórias da prova no sábado de manhã. Daniel passou forte para 25”83 e nadou para 54”20, abaixo do índice de 54”40 para participação nos Jogos. Uma série depois, Thiago Pereira nadou para 54”25 e também nadou abaixo do índice. A definição final será a noite, na final da prova
As duas duplas brasileiras, Juliana e Larissa e Maria Elisa e Talita, têm grande chances de manter o histórico impressionante do Brasil em Olimpíadas, com cinco medalhas nas quatro edições disputadas. As principais adversárias são as bicampeãs olímpicas Walsh e May e as chinesas Chen e Zhang, bronze em Pequim
A dinamarquesa venceu o 800 livre com o sexto melhor tempo do ano, 8’26”98. Friis foi campeã mundal desta prova em Roma e bronze nas Olimpíadas de 2008. Entre as brasileiras, Ana Marcela levou a melhor sobre Poliana ao marcar 8’46. A baiana que defende o Unisanta chegou ontem ao Brasil após vencer a etapa de Cancun da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, prova que é a especialidade tanto da nadadora como de Poliana
Chances de classificação são remotas. Além de nunca ter participado de uma Olimpíada, a Seleção passou a jogar torneios internacionais recentemente e esse pré olímpico será a competição mais importante da história do país na modalidade, servindo de experiência. Seleção feminina não participa do pré olímpico
O Brasil viaja para o pré olímpico, em Taiwan, em busca das últimas vagas em disputa para a luta olímpica. As maiores chances são entre as mulheres, principalmente Alice Ferreira e Joice Silva, que lutam para ficar com uma das duas vagas que serão distribuídas em cada categoria. Para os homens, representados pelos irmãos Jaoude no estilo livre e Davi Albino no greco romano, serão três vagas por categoria
Essa promete ser uma das edições mais fortes dos últimos anos, com reforços estrangeiros de peso trazidos pelos clubes, brasileiros buscando índice para as Olimpíadas e definição de provas como o 100 peito e o 100 livre, onde já há mais de um atleta com índice. A disputa dos clubes também deve ser boa, entre Minas Tênis Clube, o atual campeão, Pinheiros, Flamengo e Corinthians