
O Brasil já tem um atleta garantido na final de amanhã: João Luiz Gomes Junior fez 27”05 na semifinal do 50 peito e avançou com o terceiro melhor tempo. Ele foi segundo em sua série, vencida por Damir Dugonjic, que bateu o recorde europeu da prova.
Ele é medalhista olímpico, mas não parecia o favorito – abriu mal o revezamento francês 4×100 livre, nadando para 48”8, e disse na entrevista coletiva após a prova que sabe que não está 100%. Mas o francês Yannick Agnel, que cogitou não nadar a prova de 200 livre no Mundial de Barcelona depois de trocar de técnico e ir treinar com Bob Bowman em Baltimore, não teve dificuldade para vencer a prova em Mundiais pela primeira vez.
Manuella Lyrio não avançou para a semifinal do 200 livre e nem tinha índice individual para a prova, mas fez uma grande prova em Barcelona. A nadadora do Minas Tênis Clube superou o recorde sulamericano de Monique Ferreira de 1’59”78, que já durava desde 2009. Com 1’59”52, Manuella terminou em 22o.
Todas as vezes que Cesar Cielo subiu ao pódio em Mundiais de longa foi para ganhar o ouro. Em Melbourne ele não ganhou medalhas, terminando em sexto no 50 livr e quarto no 100 livre, mesma posição de Shangai 2011 nesta prova. Em todas as outras vezes, César Cielo foi campeão: do 50 e 100 livre em Roma-2009, do 50 livre e borboleta em Shangai-2011, e agora novamente do 50 borboleta no Mundial de Barcelona-2013.
200 medley feminino atual, mito número 1: Ye Shiwen é imbatível. Mito número 2: Katinka Hosszu só é nadadora de piscina curta. 100 borboleta feminino atual, mito número 3: Sarah Sjostrom só nada bem em trajes. Os três mitos caíram hoje na piscina do Palau Sant Jordi.
Mas essa foi só a semifinal. É improvável que Ruta perca a prova, mas isso já aconteceu antes, e aqui em Barcelona, há dez anos: Leisel Jones bateu o recorde mundial da prova de 100 peito na semifinal, e na final terminou apenas em terceiro lugar, superado por Luo Xuejuan e Amanda Beard.
Cinco anos depois de ficar fora das Olimpíadas de Pequim por quatro centésimos, Felipe Lima conquistou a primeira medalha da história do Brasil na prova de 100m peito. Com 59”65, ele foi bronze na prova no Mundial de Barcelona, primeira medalha do Brasil na natação neste Mundial.
Os últimos 100 metros foram sensacionais, com uma briga até o último metro para ver quem levaria. Jeremy Stravius ficou um pouco à frente faltando 5 metros, para delírio da torcida – está difícil calcular se há mais espanhois ou frances aqui, tamanha a festa sempre que um atleta da França entre na piscina. James Feigen manteve os EUA em segundo por pouco. Festa francesa na piscina, e especialmente no momento do pódio
Katie Ledekcy já tinha nadado bem de manhã e passado com o primeiro tempo (4’03). Seu título olímpico aos 15 anos, no 800 livre de Londres, e o desempenho nos Trials deste ano credenciavam Ledekcy a fazer uma grande prova de 400 livre, mas o que se viu na piscina superou expectativas – provavelmente as da atleta também, que comemorou muito quando viu que nadou abaixo de 4’00.
Prova fantástica de Felipe Lima hoje. O nadador fez o melhor tempo da vida, superou pela primeira vez a marca de 1’00, bateu o quatro vezes campeão olímpico Kosuke Kitajima que nadou ao seu lado e passou pela primeira vez a uma final de Mundial