
Nem Manaudou nem Bousquet: o grande nome das estrelas francesas são Camille Muffat, no feminino, e Camille Lacourt e Yannick Agnel, no masculino. Os três foram o principal destaque do Mare Nostrum realizado em Canet e lideram o ranking mundial no ano em suas principais provas, chegando a Londres como favoritos a medalha
Até duas semanas atrás, Diego Gomes e Diomar Souza tinham o índice B da prova e eram os representantes do Brasil em Londres; nos últimos dois fins de semana, Fabiano Peçanha correu para 1m45s31 na Copa Rio Grande do Sul de Atletismo e Kleberson Davide marcou 1m45s32 no Torneio FPA Adulto, ambos abaixo do índice A da prova. Definição ocorrerá no Troféu Brasil
Com a marca obtida no GP de Santa Clara, Takeshi Matsuda agora os quatro melhores tempos do mundo na temporada 2012, seguido do australiano Nick D’Arcy e de Michael Phelps, que ontem bateu venceu o Longhorn Invite na mesma piscina onde bateu seu primeiro recorde mundial, também no 200 borboleta. Ele segue sendo o favorito para a prova, onde mantém a maior hegemonia, sem perder em Mundiais/Olimpíadas desde 2001
O maior destaque do dia não foi nem no Mare Nostrum nem no GP de Santa Clara. Em Austin, Allison Schmitt fez o segundo melhor tempo do ano no 200 livre, com 1’55”04. Em Barcelona, bom tempo da espanhola Melanie Schmid e mais boas atuações de Hannah Miley; em Santa Clara, Park vence de novo e as australianas se destacam no pódio
O destaque brasileiro ficou com Kaio Marcio, que venceu o 200 borboleta com o sétimo melhor tempo do ano, 1’55”59. Entre os estrangeiros, duas britâncias tiveram boas performances. Rebecca Adlington mostrou que é mesmo a favorita para levar o bi olímpico no 800 livre, marcando 8’19 – agora, a britânica tem os três melhores tempos do ano no mundo. Forte também o tempo de Hannah Miley no 400 medley, com 4’34”68
Em Santa Clara, destaque para Dana Vollmer, que venceu o 100 livre e 100 borboleta, esta com a segunda melhor marca do ano. Kitajima venceu o 200 peito sem impressionar e Tae Hwan Park levou o 100 e 400 livre; em Austin, o Longhorn viu vitória de Phelps no 100 borboleta e Alisson Schmitt fazendo o primeiro sub-54″ no 100 livre entre as americanas este ano
Depois das vagas conquistadas no BMX, mountain bike e ciclismo estrada masculino, o Brasil garantiu as últimas três vagas na modalidade, desta vez no estrada feminino, depois de ter ficado em 12o no ranking mundial, uma boa evolução desde o final do ano passado. As vagas devem ficar com as irmãs Cremilda e Janildes Fernandes, e a terceira representante ainda está indefinida
É uma loucura pensar que meus treinos em Baltimore estão chegando ao fim. Enquanto crescíamos, se eu e minhas irmãs não estávamos em casa, é mais do que provável que estivéssemos no Meadowbrook. NBAC é como minha segunda casa. Eu não acho que muitos nadadores têm a oportunidade de treinar para suas últimas Olimpíadas na mesma piscina em que cresceram
Alguns chamaram o que se viu em quadra de jogo maluco. Altos e baixos. Incrível. Típico do torneio feminino. Frédéric Roullier, do blog do Le Monde, foi mais preciso. Definiu a noite como uma daquelas em que “a atmosfera de Roland Garros se mostra fascinente”, chamou o torneio de caprichoso, ao “adicionar mais um parágrafo lendário”
Os dois atletas conseguiram vaga a partir do Mundial de CIclismo BMX realizado na Inglaterra, ficando entre os melhores colocados entre os países que não classificaram as equipes completas. Será a primeira vez que o Brasil terá representantes no bicicross, que passou a integrar o programa olímpico em Pequim