
O estilo de jogo do espanhol joga contra. Sua força física faz com que chegue em todas as bolas e lute até o fim em todos os pontos, mas acaba com seus joelhos. É nítida a diferença entre seu jogo e o de Roger Federer, por exemplo. O suíço parece não se esforçar em quadra. Além dos pontos de graça que ganha com seu saque, encurta as trocas de bola e o backhand de uma mão também ajuda bastante. Nadal é da escola espanhola tradicional, que preza pelos longos ralis e não têm o saque como arma fundamental
Na melhor semana da carreira, o gigante norte-americano de 2,05m chegou pela primeira vez a uma final desse porte e despachou na semifinal ninguém menos que Djokovic. Com a sensacional campanha na Califórnia, Isner entra pela primeira vez no grupo dos 10 melhores tenistas do mundo, aos 26 anos de idade. John Robert Isner era o número 416 do ranking mundial quando apareceu para o mundo do tênis em Washington, no ano de 2007, quando parou apenas na final diante do compatriota Andy Roddick
Mas com tudo isso, o que motiva Roger a continuar encarando o cansativo circuito? Três são os focos no momento. O mais imediato deles é faturar a inédita medalha de ouro em simples nos Jogos Olímpicos de Londres no meio do ano. Em 2008, ao lado do compatriota Stanislas Wawrinka ele subiu ao lugar mais alto do pódio em Pequim. Outro objetivo é levantar ao menos mais um troféu de Grand Slam antes de pendurar as raquetes. A maior aspiração de Federer, no entanto, é voltar a liderança do ranking mundial, pelo menos por mais duas semanas
Indiscutivelmente a mudança do Brasil Open da Costa do Sauípe para São Paulo foi um acerto da Confederação Brasileira de Tênis. Prova disso é que na quinta-feira, mais pessoas já haviam comparecido ao complexo do que em todo o torneio do ano passado. O público total superou os 45 mil presentes – para se ter ideia, a média de público diária de um ATP 250 entre segunda e quinta-feira, é de mil pessoas. São Paulo não registrou menos que isso em nenhum dia do evento.
Cada grande jogada de Nalbandian foi muito apreciada pelos paulistanos. O argentino veio para nosso maior torneio e presenteou o público com um tênis de altíssima qualidade. Na volta para casa, dentro do ônibus, ficou claro porque essa cidade merece tanto ver tenistas como Nalbandian de perto. Pessoas de diferentes partes da cidade comentavam sobre a grande atuação que tiveram a oportunidade de ver e não se importavam em voltar para casa no meio da madrugada.
O repórter americano Christopher Clarey, trabalhando na cobertura esportiva no New York Times há 19 anos, fez reportagem com suas previsões para o esporte de alto nível ao longo de 2012. Entre suas apostas:Murray ganha Australian Open, Bolt perde 100 rasos, Thorpe vai mal nos trials e Lochte vence Phelps
Contribuição de Camila Lacerda
Confesso que quando o destino, caprichoso que é, sorteou o único confronto fora de casa que o Brasil poderia ter na rodada que lhe daria a chance de voltar à elite da Copa Davis, já visualizei a derrota. Não só porque pegaria a Rússia, forte equipe mesmo que não imbatível, mas também porque jogaria lá, não aqui. No carpete e não no saibro. O confronto foi se aproximando e junto dele vinha um Belucci com um desempenho abaixo do esperado em seus jogos de simples da temporada. Não posso mentir, meu pessimismo só piorou. Mesmo assim acompanhei, torci e me surpreendi com o que aconteceu em Kazan nesses últimos dias.