
As três modalidades de ginástica – artística, rítmica e trampolim – já iniciaram a preparação para o novo ciclo olímpico. Na ginástica rítmica e de trampolim, não tivemos representantes em Londres, enquanto na artística o Brasil conquistou uma inédita medalha com Arthur Zanetti, ouro nas argolas, e fez mais uma final, com Sergio Sasaki (no feminino, as brasileiras não foram bem e não tivemos nenhuma representante nas finais).
No melhor resultado da história, delegação paralímpica brasileira terminou os Jogos de Londres com 43 medalhas no total, 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, terminando na sétima posição no quadro de medalhas, atingindo a meta do COB. Para os Jogos do Rio-2016, a meta é subir mais duas posições – o Brasil foi nono em Pequim-2008 – e terminar na quinta posição
“Eu sou muito sortudo. Sabe como eu cheguei aqui? Em 2001, numa prova de Fórmula Indy na Alemanha, meu carro partiu em dois. Numa parte ficou um pedaço de mim. Na outra estavam as minhas pernas, que, arrivederci, foram embora. E aí ganhei passagens para disputar estes Jogos Paraolímpicos em Londres”
Começa amanhã a quarta etapa da Copa do Mundo de Trampolim, em Loulé, Portugal. O Brasil estará presente com quatro atletas da seleção. Modalidade que nunca teve representante brasileiro em Olimpíadas, a ginástica de trampolim segue com dificuldade de fazer bons resultados em grandes competições
No melhor dia de Jogos Paralímpicos até agora, o atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas na competição. Com o desempenho, a modalidade passa a ser a que mais medalhas deu ao Brasil em Londres (oito), e o país passa ao sétimo lugar no quadro de medalhas, com 21 no total
Cotados a conquistar medalhas em todas as provas disputadas em Londres, André Brasil e Daniel Dias não decepcionaram, e mais uma vez subiram ao pódio na natação. André conquistou a quarta medalha em quatro provas individuais, sendo a segunda de prata, enquanto Daniel segue com 100% de aproveitamento: três provas, três ouros, e três recordes paralímpicos
A dupla brasileira formada por Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos garantiu a oitava medalha de ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Londres. Foi na bocha C4, competição em que já tinham um ouro conquistado em Pequim-2008
No primeiro de quatro confrontos entre o brasileiro Alan Fonteles e o sul-africano Oscar Pistorius, o brasileiro levou a melhor. Correndo para 21s45, Fonteles superou o favorito Pistorius, que disputou também as Olimpíadas de Londres, por sete centésimos, ultrapassando o adversário nos metros finais. Blake Leeper foi terceiro com 22”46.
Consolidando a condição de carro chefe da delegação brasileira nas Paralimpíadas de Londres, a natação garantiu mais dois ouros para o país neste sábado, novamente com André Brasil e Daniel Dias. O dia no Centro Aquático foi marcado também pela terceira medalha de ouro de Jessica Long, dos EUA, e por uma disputa intensa no 400 livre, vencida pela atleta da casa, Ellie Simmonds.
A prova mais vitoriosa do Brasil nas Olimpíadas de Londres é o 50 livre. Além do bronze de César Cielo, foi a prova mais rápida da natação que deu ao país seus dois ouros nas Paralimpíadas até o momento: o primeiro ontem, com Daniel Dias, na categoria S5, e hoje, com André Brasil, da S10. De quebra, o atleta quebrou seu próprio recorde mundial, com 23”16