
Federer virá ao Brasil pela primeira vez e fará duas partidas no país. Ao que tudo indica, São Paulo e Rio de Janeiro serão as cidades escolhidas. Brasília também está na briga, mas corre por fora. A semana marcou ainda o adeus de Fernando Gonzalez. O chileno de 31 anos alcançou o quinto lugar do ranking mundial em 2007, ano que foi vice-campeão do Australian Open. No currículo, onze títulos de ATP e três medalhas olímpicas. Gonzo e seu forehand, considerado por muitos o melhor do circuito, deixarão saudades
Na melhor semana da carreira, o gigante norte-americano de 2,05m chegou pela primeira vez a uma final desse porte e despachou na semifinal ninguém menos que Djokovic. Com a sensacional campanha na Califórnia, Isner entra pela primeira vez no grupo dos 10 melhores tenistas do mundo, aos 26 anos de idade. John Robert Isner era o número 416 do ranking mundial quando apareceu para o mundo do tênis em Washington, no ano de 2007, quando parou apenas na final diante do compatriota Andy Roddick
Mas com tudo isso, o que motiva Roger a continuar encarando o cansativo circuito? Três são os focos no momento. O mais imediato deles é faturar a inédita medalha de ouro em simples nos Jogos Olímpicos de Londres no meio do ano. Em 2008, ao lado do compatriota Stanislas Wawrinka ele subiu ao lugar mais alto do pódio em Pequim. Outro objetivo é levantar ao menos mais um troféu de Grand Slam antes de pendurar as raquetes. A maior aspiração de Federer, no entanto, é voltar a liderança do ranking mundial, pelo menos por mais duas semanas
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Temos, periodicamente, atletas que se destacam na categoria juvenil. O alagoano Tiago Fernandes, por exemplo, foi campeão do Australian Open em 2010. Já o cearense Thiago Monteiro é o atual número 2 do ranking mundial da ITF. Promessas nacionais não faltam, mas são poucos os que vingam logo após abandonar a categoria juvenil. Após os anos dourados de Guga, o tênis nacional viu apenas mais três títulos de nível ATP serem conquistados por brasileiros, todos da categoria 250
Há grandes chances de Bellucci sair do top 50, sobretudo pelos pontos que precisa defender em Madri. Caso estes fossem descontados hoje, o melhor brasileiro do ranking cairia para a 97o posição. A saída do top 50 compromete a participação em torneios Masters 1000, precisando participar dos qualis para chegar a chave principal.
Indiscutivelmente a mudança do Brasil Open da Costa do Sauípe para São Paulo foi um acerto da Confederação Brasileira de Tênis. Prova disso é que na quinta-feira, mais pessoas já haviam comparecido ao complexo do que em todo o torneio do ano passado. O público total superou os 45 mil presentes – para se ter ideia, a média de público diária de um ATP 250 entre segunda e quinta-feira, é de mil pessoas. São Paulo não registrou menos que isso em nenhum dia do evento.
Cada grande jogada de Nalbandian foi muito apreciada pelos paulistanos. O argentino veio para nosso maior torneio e presenteou o público com um tênis de altíssima qualidade. Na volta para casa, dentro do ônibus, ficou claro porque essa cidade merece tanto ver tenistas como Nalbandian de perto. Pessoas de diferentes partes da cidade comentavam sobre a grande atuação que tiveram a oportunidade de ver e não se importavam em voltar para casa no meio da madrugada.
Federer não chorou para se desculpar, para sentirem pena dele, não creio nem mesmo que por perder um torneio de Grand Slam, ou por ter estado irreconhecivelmente mal no último set. Federer chorou para ele mesmo. Pode ter sido muita coisa, e uma delas é crucial e mortal para um atleta: Federer ficou em dúvida. Em todos aqueles momentos de espera, e depois na entrega dos troféus, acho que Federer consigo mesmo se colocou em dúvida: será, que algum dia, eu vou ganhar desse cara de novo?