
Nadando sua prova preferida, Thiago Pereira superou o recorde sulamericano do 200 medley, seu segundo na competição. Com 1’52”30, Thiago conquistou ainda o índice para o Mundial de piscina curta, assim como Henrique Rodrigues, que nadou para 1’54”82. No feminino, as viradas fizeram a diferença e Joanna não foi páreo para a holandesa Femke Heemskerk
Em provs que dominam no Brasil desde 2003, como Thiago Pereira e Joanna Maranhão venceram com folga o 400 medley no Finkel 2012. Joanna venceu com 4’38”73, colocando 13 segundos na terceira colocada, enquanto Thiago Pereira fez 4’01”91, conquistando o índice para o Mundial de piscina curta (4’06”96)
Acredito que, mais do que número de finais, a pior estatística é a de atletas que não conseguiram fazer o seu melhor nas Olimpíadas. Nervosismo, periodização errada do treinamento, doença: há muitas causas, algumas mais e outras menos justificadas, mas fato é que alguma coisa está errada quando 75% dos atletas pioram suas marcas na principal competição. O que pode explicar isso?
Uma das esperanças de medalha da natação brasileira, o revezamento 4×100 medley foi muito mal e parou nas eliminatórias. O Brasil nadou para 3’37”00, ficando em último na primeira série e 15º no geral. O Brasil nadou com Thiago Pereira, Felipe França , Kaio Márcio e Marcelo Chiereghini. O problema do revezamento não foi ter poupado Cielo, mas as parciais fracas dos três primeiros nadadores
O Brasil teve nessa quarta-feira o melhor dia de eliminatórias na natação, com três nadadores classificados para as semifinais. Thiago Pereira e Henrique Rodrigues passaram no 200 medley com o quinto (1’58”31) e décimo tempo (1’59”37), enquanto Leo de Deus ficou com a 16ª vaga no 200 costas, com 1’58”22. Daynara de Paula nadou o 100 livre e parou nas eliminatórias
No 100 costas, os favoritos não tiveram problemas em avançar para a semifinal – com exceção de Kirsty Coventry, que quase ficou fora. Entre os braisleiros, Fabíola Molina e Daniel Orzechowski pioraram suas marcas do Maria Lenk, quando conseguiram a classificação, e ficaram fora das semifinais
Torcer para natação para mim é como torcer para um time de futebol para um monte de gente. Às vezes, antes de dormir, eu pensava em como seria se o Thiago Pereira ganhasse uma medalha, quebrava a cabeça para imaginar se Phelps venceria Lochte. Esperei essas Olimpíadas como meu namorado esperou a Libertadores. Com a diferença que só três vezes em quatro anos eu tenho a chance de ver uma disputa como essa
Ele bateu na trave em Atenas-2004, quando tinha apenas 18 anos e foi quinto no 200 medley. Bateu na trave no Mundial de 2007, em Melbourne, quando foi quarto. Em Pequim, foi quarto de novo e viu César Cielo conquistar o ouro e se tornar o nadador mais consagrado do Brasil. Depois de dois quarto lugares no Mundial de Roma-2009 e um sexto em Shangai-2011, aguentou críticas. Hoje, foi prata. E vencendo ninguém menos do que Michael Phelps
As eliminatórias do 400 medley masculino já trouxeram surpresas no Centro Aquático de Londres. O vice campeão da prova Lazslo Cseh, ficou fora da final e abriu caminho para mais uma posição no pódio. Phelps, que busca o tri olímpico na prova, por pouco não ficou fora da final, classificando em oitavo por apenas sete centésimos Thiago Pereira passou em quarto
Em 2004, Thiago Pereira e Joanna Maranhão representavam a nova geração da natação brasileira, em momento que Gustavo Borges e Xuxa se aposentavam. Oito anos depois, Joanna quer melhorar sua de oito anos atrás e chegar e final, e Thiago busca a redenção depois de bater na trave em pódios da prova mais forte do mundo