
Inspirada pela lista elaborada pelo sempre impecável Mike Gustafson, coloco aqui os dez momentos que mais me marcaram na natação este ano. Não são necessariamente os melhores resultados ou os mais expressivos, mas os que mais me tocaram de alguma maneira:
A CBDA anunciou ontem mais dois casos de doping na natação brasileira. Diego Prado, que havia se classificado para o Mundial de Istanbul, foi pego com estanozolol, enquanto Leonardo Sumida foi pego com maconha. Os dois testaram positivo no Open de Guaratinguetá e abriram mão de fazer a amostra B, sinalizando que acatam a decisão da entidade. O primeiro tomou dois anos de suspensão, enquanto Sumida foi punido por três meses.
2000, piscina do Corinthians, Troféu Brasil. Eu tinha 12 anos e essa é minha primeira lembrança de assistir um campeonato brasileiro absoluto pela TV, embalada pela Olimpíada de Sidney. No domingo, Flávia fez o índice do Mundial no 50 livre. Me lembro até hoje da narração, assim que ela bateu a mão na parede. “… e consegue o índice…”. Emocionada, ela olhou para a arquibancada e levantou o braço. Ela tinha 16 anos também.
Foram duas medalhas e 13 finais. Sob essas duas métricas, o desempenho foi pior do que o registrado em Dubai, há dois anos, quando o Brasil saiu da competição com oito medalhas e 18 finais. Fez a diferença a ausência dos nadadores César Cielo e Felipe França, que na ocasião levaram quatro medalhas e ajudaram os revezamentos a subir ao pódio.
No melhor dia do Brasil no Mundial de natação de piscina curta até o momento, Nicholas dos Santos conquistou o primeiro ouro do país na competição. Além da vitória, tivemos ainda o quarto lugar de Guilherme Guido no 50 costas, sexto do revezamento 4×100 livre feminino, e quatro nadadores avançando para a final.
Um dia depois de superar o recorde mundial do 200 medley, Ryan Lochte caiu na piscina buscando classificação para a final do 100 medley. Mesmo nadando apenas a semifinal, Lochte provou ser o homem da competição e quebrou a marca mundial da prova, nadando para 50”71.
Das nove provas disputadas no terceiro dia do Mundial de natação de piscina curta, sete foram vencidas por atletas europeus. Entre as duas exceções está o 200 medley masculino vencido por Ryan Lochte, responsável pela primeira quebra de recorde mundial da competição. O campeão olímpico Gyurta provou ser o nome do 200 peito na atualidade, enquanto o casal alemão Paul Biederman e Britta Steffen venceu suas provas
Caiu o primeiro recorde mundial do Campeonato Mundial de piscina curta, disputado em Istanbul, Turquia. Ryan Lochte não tomou conhecimento de seus adversários e nadou sozinho o 200 medley, mirando o recorde mundial. Com 1’49”63, o norte-americano superou sua própria marca, quebrando pela primeira vez a barreira dos 1’50
No primeiro 50 livre em Mundiais sem César Cielo desde 2008, o russo Vladmir Morozov levou a prova. Com 20”55, ele superou com folga o campeão olímpico Florent Manaudou (20”88) e conquistou o ouro na prova no Mundial de piscina curta, disputado em Istanbul, Turquia. Anthony Ervin foi terceiro, com 20”99.
Acontece a partir desta sexta-feira (14) o Campeonato Brasileiro de Pentatlo Moderno, principal competição do país na modalidade, das categorias Jovem A a E, Júnior e Sênio. A edição será realizada na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, com presença de 110 pentatletas.