
Nos últimos quatro anos, Yane Marques chegou entre as oito primeiras do mundo em todas as grandes competições internacionais. Mas nunca havia subido ao pódio. Forte na natação, Yane tinha na corrida seu ponto mais fraco. Hoje, a pernambucana fez a melhor prova de sua vida e conquistou o bronze na última prova das Olimpíadas, a 17ª do Brasil. Exausta e extasiada, Yane desabou ao cruzar a linha de chegada
Inexplicável. Esta foi a resposta dada por jogadores brasileiro após a derrota por 3 a 2 para os russos que adiou por mais 4 anos o título de campeão olímpico no vôlei masculino. O Brasil, que chegou a ficar a 1 ponto de fechar o jogo em 3 a 0 e garantir o ouro, assistiu a uma reação russa incrível e de forma implacável em pouco tempo. Os 2 match points salvos pelos russos pareciam ter feito os 2 times inverterem os papeis e o voleibol que desempenhavam até então
Em uma prova improvável, Stephen Kiprotich, de Uganda, surpreendeu os quenianos e levou o ouro na maratona aos 23 anos de idade, depois de um sprint no quilômetro 38, em um momento em que os quenianos Kirui e Kipsang lideravam e ele vinha um pouco atrás. A partir dai, Kiprotich abriu e liderou até o final, vencendo com 2:08:01. Os três brasileiros na prova terminaram, entre os 15 primeiros, e Marilson dos Santos, em 5º, fez o melhor resultado do atletismo brasileiro em Londres
Pelo placar de 14 a 13, o baiano perdeu a final para o japonês Ryota Murata, mas ainda assim escreve seu nome ao lado do irmão Yamaguchi, medalhista de bronze em sua categoria, como os melhores boxeadores brasileiros.
De time desacredito a campeão olímpico. Este pode ser o resumo da trajetória do vôlei feminino brasileiro em Londres. Zé Roberto arruma o time durante o jogo e leva suas comandadas à medalha de Ouro pela segunda vez consecutiva
Terceira colocada em Pequim-2008, a brasileira Natália Falavigna perdeu na estreiae está fora das Olimpíadas de Londres. A atleta, que disputa a categoria acima de 67kg, caiu diante da sul-coreana Jong Lee In por 13 a 9. Ainda havia chances de Falavigna seguir na repescagem caso a sul-coreana avançasse à final, mas Lee In perdeu nas quartas de final
Mais uma vez o Brasil deixa os Jogos Olímpicos sem a tão esperada medalha de ouro no futebol masculino. Diante do estádio de Wembley lotado e da grande expectativa de que a geração de Neymar, Lucas e Ganso faria o que craques como Romário, Ronaldo e Rivaldo não conseguiram, a seleção brasileira foi incapaz de superar um adversário muito mais determinado e organizado em campo
O Brasil garante seu lugar em mais uma final olímpica e volta a passar a imagem de time forte e praticamente imbatível que a era Bernardinho deixou nos últimos anos. Resta agora encarar os Russos neste domingo, às 9h para voltar a conquistar a medalha de ouro que fugiu em 2008, e para que Bernardinho possa voltar para casa com o sentimento de missão cumprida, mais uma vez.
Em uma modalidade em que tradição e força política pesam muito na atribuição de notas, deu o esperado. A técnica russa Tatiana Dachenko, em entrevista após a prova, disse que sabia que China e Espanha estariam fortes, mas que elas estariam competindo “entre si”. Modesta ou não, foi o que aconteceu: A Rússia levou os dois ouros, e China e Espanha completaram o pódio, com as espanholas melhor no dueto e as chinesas, em franca evolução, na equipe
No fim da segunda semana dos Jogos, próximo do encerramento, o ciclismo BMX deu a dois países de pouca expressão nas Olimpíadas seus primeiros ouros na competição. A Letônia chegou ao lugar mais alto do pódio no masculino, com o agora bicampeão olímpico Maris Stromberg, enquanto Colômbia ganhou duas medalhas, a primeira de ouro do país essa edição olímpica no feminino e o bronze no masculino, provando-se como a maior força latino-americana do BMX