Esporte em Pauta

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    • Previsões do New York Times para 2012

      22/01/2012 por Beatriz Nantes / 1 Comentário

      O repórter americano Christopher Clarey, trabalhando na cobertura esportiva no New York Times há 19 anos, fez reportagem com suas previsões para o esporte de alto nível ao longo de 2012. Entre suas apostas:Murray ganha Australian Open, Bolt perde 100 rasos, Thorpe vai mal nos trials e Lochte vence Phelps

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    • Entrevista com Natalie Coughlin: “I’m up for the challenge”

      28/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      A bi-campeã olímpica Natalie Coughlin treina para conquistar o tri no 100 costas ano que vem em Londres, e está a uma pódio de alcançar o recorde de 12 medalhas de uma mulher em Olimpíadas

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    • Cielo pelos olhos da imprensa

      27/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Na ausência de notícias quentes, as retrospectivas e entrevistas fazendo um panorama do ano dominam o noticiário esportivo. A quantidade de conteúdo com César Cielo deixa claro que há tempos ele deixou de ser um ídolo da natação e é hoje um dos maiores nomes do esporte olímpico brasileiro, status conquistado após um ouro e um bronze na sua primeira Olimpíada, dois ouros no Mundial e os recordes mundiais em suas principais provas.

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    • Joanna, Henrique Martins e Flávia Delaroli na briga

      16/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Para mim, os destaques dessa segunda etapa do Open foram Joanna Maranhão nos 800 livre, se provando como a melhor fundista de piscina do Brasil hoje, e o 100 borboleta de Henrique Martins, nadador de 20 anos que compete pelo Pinheiros e ficou a 30 centésimos da marca necessária.

      Joanna nadou para 8’37 – não me lembro de ter vê-la fazendo melhor do que isso sem trajes – e ficou a 5 segundos do índice olímpico. Ainda é muito, mas a prova foi bem nadada, com Joanna nadando negativo, passando 4’19″24 e voltando 4’17″9. A partir dos 400, ela passou a nadar as parciais de 100 para 1’05″0 ou 1’04″9, e fechou 1’03″0, mantendo uma regularidade que mostra que está em grande forma. Agora é hora de focar em quais serão suas provas para tentar o índice, creio que tenha chances no 200 e 400 medley, 400 e 800 livre e 200 borboleta.

      Os 30 centésimos que separam Henrique Martins do índice de 100 borboleta também não são pouca coisa, mas o colocam na briga pela vaga, que promete ser difícil se os três principais concorrentes nadarem bem ano que vem – ele, Kaio Márcio (que já tem o índice com 52″11) e Mangabeira (finalista olímpico na prova em 2004).

      Também merece destaque o 50 livre feminino, com Flavia Delaroli vencendo a prova. Há seis meses isso seria natural, mas um dia antes Graciele Hermann havia alcançado o índice na prova, marcando 25″12, e se colocando como a melhor velocista brasileira hoje. Flávia, que em 2004 foi finalista no 50 livre em Atenas e por anos uma de nossas melhores atletas, hoje fez um grande resultado nadando para 25″42. Ficaria muito feliz se o bom momento de Graciele motivasse a nadadora, que tem uma carreira notável, e ela conseguisse nadar sua última Olimpíada em 2012 – ela já anunciou que quer parar ano que vem. Também achei interessante ter seis meninas nadando abaixo de 26″, sendo quatro delas com no máximo 19 anos.

       

       

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    • Graciele consegue o índice

      15/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Graciele participou no PAN de sua primeira seleção absoluta e ficou a 3 centésimos do índice na ocasião, quando conquistou a medalha de prata. Agora, com o índice, tem 2012 para focar exclusivamente nos Jogos. Mais informações sobre a nadadora você encontra aqui: https://londres365dias.wordpress.com/2011/10/24/quem-e-graciele-hermann/.

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    • Destaques do Open

      15/12/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      OPEN fecha o ano da natação com Joanna e Graciele se juntando a Daynara no time olímpico feminino; Henrique Barbosa faz sétimo tempo do mundo no 200 peito, Nicolas acirra a disputa pelo 100 livre e João Junior a do 100 peito

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    • Especial: Thorpe de volta – parte II

      05/11/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      É muito difícil tirar qualquer conclusão da primeira competição de Thorpe após o anúncio de que está de volta às piscinas. A escolha de duas provas que estão longe de ser sua especialidade já foi estratégica para isso. O que dá para dizer: Thorpe está em forma, seu crawl no medley estava estranho (braçada curta, muito diferente do estilo que assombrou o mundo no início da década passada). Pouco além disso.

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    • Quanto vale o PAN?

      18/10/2011 por Beatriz Nantes / 1 Comentário

      O PAN se chama PAN porque é o PAN, e não Olimpíadas, e não Mundial. Nenhum atleta é ingênuo o bastante para achar que um pódio no PAN equivale a uma medalha olímpica. Mas você sabe sabe o que significa participar de uma Seleção Brasileira? Não vejo porque não valorizar os ouros de Thiago, Hoyama e tantos outros, só porque eles não tem medalhas olímpicas. Poucas vezes vivi um clima tão contagiante como o que tomou conta do Rio-2007 e tive o privilégio de assistir

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    • Cielo e Joanna

      17/10/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      Cielo: Impossível não reafirmar a cada competição como Cielo é um monstro nadando. Ignorou os problemas de altitude, a competição sem adversários tão fortes e nadou muito para 47″84, sua melhor marca pessoal sem trajes e segundo melhor tempo do ano, atrás apenas de Magnussen, campeão mundial em Shangai, que nadou abaixo disso duas vezes na temporada. Muitos apostavam em Cielo mais “leve” no PAN do que no Mundial, quando soube de sua absolvição poucos dias antes da estreia, e pronto a fazer tempos melhores, tese afirmada por ele mesmo após ganhar a prova, em entrevista à Record. Confesso que também acreditava mas tinha perdido um pouco a confiança vendo os tempos fracos saindo no PAN. Fazer um tempo bom em altitude é mesmo admirável – não somente pela dificuldade realmente imposta, como pela atitude de não se deixar abalar por isso.

      Para ganhar de Magnussen, falta melhorar a volta. Em Shangai quando nadou para 47″49 abrindo o revezamento, o australiano passou 23″10 e voltou 24″39; Cielo passou trés decimos mais forte, com 22″84, mas voltou seis décimos acima (25″00). Vai ser assim em Londres: velocista por excelência, Cielo passa mais forte sempre e Magnussen tem um perfil que poderiamos chamar de mais associado com nadadores de 100/200 livre (houve especulações sobre sua participação nessa prova, mas ele e seu técnico negaram), de voltar muito forte, com menor gap nas parciais. Promete ser uma disputa bonita.

      Joanna: tenho uma sincera admiração por Joanna Maranhão, que vi pela primeira vez em 2001, em Uberlândia, quando eu nadava meu primeiro brasileiro e ela já era cotada como promessa brasileira. A prata nos 400 medley no primeiro dia e o choro no pódio tem um significado muito maior do que esse resultado pensado individualmente. Mesmo o tempo em si não é tão forte – Joanna fizera os mesmos 4’46 em Santo Domingo, no PAN de 2003, há oito anos, e de lá para cá já nadou muito menos que isso. Tudo aconteceu de forma rápida para Joanna: surgiu para o absoluto em 2003, conseguiu medalha no PAN, e um ano depois estava em Atenas fazendo o melhor resultado da natação feminina brasileira em Olimpíadas, conquistando um quinto lugar com fortísimos 4’40. O prognóstico a sua frente era promissor, mas por uma série de motivos ela jamais chegou perto desses resultados. Mesmo o 4’40 ela só repetiu uma vez, em Pequim, mas não baixou os centésimos cravados feitos na Grécia.

      Este ano, Joanna disse que nunca mais nadaria 400 medley. Mas de lá para cá mudou muita coisa também: Vanzella foi mandado embora do Minas em circunstâncias que até hoje ninguém sabe explicar, Joanna também saiu do clube e foi treinar com Roseana Carneiro, única técnica mulher até hoje a integrar uma Seleção Olímpica, quando treinava Kaio Márcio. Joanna é polêmica, briga, e tem muitos desafetos – não sei afirmar se isso a ajudou ou se foi um dos motivos para os contratempos em sua carreira, é mais fácil dizer que sua personalidade é assim. Não sei se Joanna conseguirá nadar abaixo dos 4’40 e se chegará às Olimpíadas, mas torço que sim. Confesso que me emocionei com seu choro no pódio – há poucas coisas tão difíceis como voltar. Espero que “volte” mais ainda, e que caia o 4’40″00 em Londres.

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    • Finkel – últimos dias

      05/09/2011 por Beatriz Nantes / Sem comentários

      + 100 livre: surpresa na prova feminina, com a nadadora júnior 2 Larissa Oliveira levando o ouro pela primeira vez em campeonatos absolutos nacionais. Larissa defende o Pinheiros mas treina no interior e levou com 56″35. Tatiana Lemos e Graciele Herman, também novata em pódios nessa competição, completaram as primeiras posições. Uma pena que um dos destaques da prova tenha sido fora da piscina, com o bloco de Daynara dando problema e a atleta caindo na piscina e inclusive machucando o pé. No masculino, os três primeiros lugares nadaram abaixo dos 50″: Cielo (49″06), João de Lucca (49″74, ele que está treinando com Marco Veiga no Flamendo desde maio e vem melhorando muito; após o Finkel o nadador volta aos EUA para nadar o NCAA) e Nicolas Oliveira (49″79).

      +200 medley: dessa vez, entre Joanna e Mireya, a espanhola levou a melhor com a parcial de peito e crawl fazendo a diferença. Ela nadou para 2’15, Joanna ficou com a prata com 2’18 e Kimberly Vanderbergh garantiu o bronze com 2’20. No masculino, prova boa pro Corinthians com Thiago Pereira ganhando e Renato Barufi levando o bronze com 4 centésimos de diferença frente Lucas Salatta, que parece estar de volta depois dessa boa competição. Entre os dois, Diogo Yabe ficou com a prata.

      + 50 peito: dessa vez deu para as atletas do Pinheiros, com Ana Carla, Tatiane Sakemi e Beatriz Travalon nas três primeiras posições. No masculino, apesar da boa fase de João Junior, deu o campeão mundial Felipe França, ganhando com 27″49. João e Felipe Lima completaram o pódio.

      + 50 borboleta: mesmo sem estar na melhor forma, a campeã mundial da prova Inge Dekker levou a melhor, ganhando com 26″56, seguida de Daynara da Paula (27″01) e Daniele Paoli (27″13). No masculino, ouro também para o campeão mundial César Cielo, único a nadar abaixo dos 24″ para 23″90, seguido de Glauber Silva e Nicholas Santos.

      + 800 livre masculino: outra prova fraca, com a vitória de Juan Pereyra nadando para 8’05 – o argentino segurou 30″ e 31″ a prova inteira e no final fechou com 29″/28″1. Claro que a última parcial tem que ser forte, mas dava para ter forçado antes.. Kanieski e Marcos Ferrari completaram o pódio.

      + 1500 livre feminino: dobradinha do Corinthians com a argentina Cecilia Biagioli em primeiro (16″46, novo recorde do campeonato) e Poliana Okimoto em segundo (17″00, ela que está cansada depois de uma maratona de competições fortes, com Mundial, Evento Teste das Olimpíadas e agora o Maria Lenk). Ana Marcela, que se recupera de dores no ombro e perdeu muitos treinos desde o Mundial, ficou em terceiro com 17″11.

      + 100 costas: estava na expectativa pelo índice de Fabíola mas não foi dessa vez. A nadadora fez 1’04 nas eliminórias e semi,e na final nadou para 1’01″33, ficando a 50 centésimos da marca. Natalia Mendes Diniz, do Pinheiros, e Fernanda Alvarenga, do Minas, completaram o pódio. No masculino, Guido, o melhor do Brasil no estilo, nadou mal e ficou fora do pódio. Quem levou foi um dos poucos que conseguiu boas marcas na competição, Gabriel Mangabeira (55″48), uma das minhas apostas de nome que devem alcançar o índice no PAN. Fernando Ernesto, do Corinthians, ficou em segundo com 55″75 e Leo Guedes ficou em terceiro.

      + Revezamentos: no masculino, o Flamengo levou a melhor no 4×100 livre (três atletas entre os quatro primeiros tempos da prova individual, Cielo, João de Lucca e Nicholas) e 4×100 medley (trocando de Lucca por Henrique no peito e Leo de Deus no costas). No feminino, o medley foi para o Minas, com Fabíola abrindo e Kimberly fechando forte fazendo a diferença. O Pinheiros foi segundo e o Flamengo terceiro. No livre, mesmas equipes no pódio mas em posições trocados na ponta: Pinheiros em primeiro desde a primeira parcial e Minas em segundo, e Flamengo se garantindo em terceiro.

      + Clubes: o Minas confirmou o favoritismo e venceu em casa após 13 anos. Pinheiros, campeão nas últimas oito edições, começou bem atrás nas primeiras etapas mas as provas de 50 e os revezamentos femininos fizeram a diferença e a equipe garantiu a segunda colocação. Na disputa entre Flamengo e Corinthians, a equipe de Cielo levou a melhor, muito ajudada pela transferência de Joanna Maranhão no meio da temporada (permitida porque contou como transferência da atleta militar de Minas Gerais para o Rio de Janeiro).

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