
Assim como exigimos fiscalização das obras de arenas esportivas, obras de infraestrutura, aeroportos que dêem conta da demanda, hotéis que consigam absorver os visitantes, pessoas preparadas para atender o turista e todas estas reivindicações que aparecem nos veículos de comunicação, também temos que melhorar e muito nossa cultura esportiva.
Dois tenistas que dispensam comentários sobre suas qualidades dentro e fora das quadras. Guga e seu Instituto que tanto faz bem aos jovens menos favorecidos e Djoko que luta dia após dia para fazer da Sérvia um país melhor depois das seguidas guerras que destruíram uma nação. Ídolos maiores do tênis e do esporte em seus respectivos países. Juntos em prol do esporte e da inclusão social.
O mundo do tênis conheceu neste domingo um novo campeão de Masters 1000. David Ferrer, aos 30 anos de idade, conquistou a sétima taça da carreira em Paris e chegou a incrível marca de 72 vitórias na temporada. Um ano espetacular para o versátil espanhol, que venceu em todos os pisos e teve grande desempenho nos Grand Slams
Há tempos os brasileiros fãs de tênis não viam uma semana com tantas emoções no esporte. Com grandes duelos entre os homens, um final de temporada espetacular das mulheres e brasileiros se dando bem por aí, os últimos sete dias foram de tirar o fôlego
Fran Crippen tinha 26 anos quando foi nadar a penúltima etapa da Copa do Mundo de maratonas aquáticas. Hoje eu reforço o pedido de Mike Gustafson, excepcional colunista do USA Swimming: “If you love swimming as much as Fran did, make today’s practice the best you’ve ever had”. Se você ama natação tanto quando Fran amava, faça hoje o melhor treino de sua vida.
Uma semana diferente para o tênis brasileiro. Thomaz Bellucci, nosso número um a tanto tempo, finalmente conseguiu um resultado de destaque no final da temporada. As duplas continuam, semana após semana, trazendo ótimos resultados para o Brasil. Marcelo Melo e Bruno Soares se juntaram novamente e faturaram o ATP 250 de Estocolmo com grande campanha.
Nesta temporada quem está se destacando é Andy Murray. No início do ano a parceria com Ivan Lendl demorou um pouco a engrenar, mas quando os dois se acertaram o britânico decolou. Após alcançar a final de Wimbledon e vencer o primeiro set diante de Federer, Murray foi campeão olímpico em Londres, conquistou seu primeiro Grand Slam no US Open, fez semifinal em Tóquio e neste domingo perdeu cinco match points contra Djokovic na decisão do Masters 1000 de Xangai.
O destaque, novamente, ficou por conta de Bruno Soares. Ao lado do austríaco Alexander Peya, o mineiro conquistou o segundo título seguido da parceria, agora em Tóquio, no Japão. O popular Feijão venceu o challenger de Quito, no Equador, e se recuperou no ranking mundial. Quem também faturou um challenger foi Ricardo Hocevar, e no future de São José, Carlos Severino conquistou o primeiro título como profissional. Entre as mulheres, Maria Fernanda Alves ficou com o vice-campeonato no ITF de Gainesville
Quando criticaram Fabiana pela desistência de saltar, nem se preocuparam em comentar que a experiente russa Feofanova passou pela mesma dificuldade. Pouco mais de um mês depois, Feofanova mostra o estrago deste salto. Temos dois pontos para analisar. O primeiro é a constatação que o vento pode sim prejudicar de forma lesiva o atleta no salto com vara. O segundo é a crítica à organização dos Jogos
O grande destaque, que até furou a mídia especializada em natação e chegou aos portais, foi mesmo Matheus Santana e seus 23”01. Mais do que bater o recorde de César Cielo de novo, o tempo é muito forte comparado aos melhores dessa idade em países como EUA, Austrália e França – estou preparando um levantamento dos tempos ao redor do mundo que sairá na estreia da minha coluna no site Brasil no Rio.